A raiva é uma emoção prejudicial à saúde, seja ela
emocional, mental ou física. Segundo o estudo promovido pelo Centro Médico
Cedars – Sinai e pela Southern California University, a raiva causa efeitos no
fluxo sanguíneo, sendo prejudicial à cabeça e ao coração. Além disso, novos
estudos feitos pela classe médica em todo o mundo têm provado que ela causa
também mudanças na velocidade dos batimentos cardíacos, podendo causar
arritmias no futuro. Além disso, existem os problemas gastrointestinais, tensão,
aumento do risco de derrames e outros.
Mas os problemas gerados pela raiva não ficam apenas na
esfera física. A raiva provoca outros males como estresse, isolamento,
infelicidade, dentre outros. Uma pessoa que experimenta esta emoção com frequência
tende a magoar os outros, causando o afastamento das pessoas que ama. Os
relacionamentos se tornam mais difíceis, sejam eles amorosos, familiares ou
sociais. Realmente é fácil perceber como a raiva pode tornar a vida mais difícil.
Mas será que é possível evitar que ela faça parte das nossas
atitudes? Com certeza sim, afinal, somos seres passíveis a mudanças e mesmo que
o comportamento seja adotado há anos, existem ferramentas que podem ser
utilizadas para nos ajudar. É importante manter a calma na hora da raiva e
adotar certas posturas para que ela seja controlada.
Um passo de cada vez.
Ninguém muda da noite para o dia. Não adianta exigir que uma
pessoa seja controlada e paciente repentinamente. É necessário ir com calma e
começar a mudar aos poucos. A reflexão também é muito útil. Se você começar a
refletir nos males que a raiva produz, sentirá o desejo de mudar. Faça tudo com
paciência e plante em você as sementes para que elas germinem com firmeza e dê bons
frutos.
Paciência é essencial.
Os raivosos não têm paciência, isso é lógico. Portanto, para
quebrar o ciclo da raiva é necessário começar a exercitar a paciência no dia a
dia. Para isso existem várias técnicas como meditação, visualizações,
relaxamento, alongamento e outras que podem ser feitas em casa mesmo. Pratique
a paciência no dia a dia, como na espera de uma fila, no trânsito, no supermercado.
Alimente sua vida com bem-estar para que nos momentos críticos os rompantes de
raiva sejam cada vez menores.
Siga o exemplo do Mestre.
O Mestre nos dizia para fazermos aos outros o que gostaríamos
que fizessem conosco, não é mesmo?! Pense no seu próximo e mesmo que ele seja o
agressor, mentalize mais uma vez o Mestre nos dizendo que “quando nos baterem
numa face, ofereçamos também a outra”. Não há exemplo melhor que esse.
Enfim, é necessário um trabalho diário de lapidação interior
e força de vontade. Muitas pessoas alegam que não têm controle sobre a raiva e
até procuram ajuda de profissionais. Isso é muito importante, pois toda ajuda é
bem-vinda. A verdade é que todos querem ser pessoas melhores e para isso estão
aqui neste mundo. Porém, devemos fazer a nossa parte. Devemos aceitar a
responsabilidade de cada um na melhoria do nosso próprio comportamento, para
que possamos ser exemplo para as pessoas que nos rodeiam.
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