terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Como evitar um caso extraconjugal




É muito bom ter sempre em mente que não existe nada que seja irresistível, somos senhores de nossas ações e, portanto, responsáveis por elas. Quando alguém diz que “perdeu a cabeça” está se referindo a algo anormal sendo recomendável, pois, que procure tratamento. Mas o que ocorre na maioria das vezes é se deixar levar pela vontade, sem pensar nas consequência.

As razões para a infidelidade conjugal são tão variadas quanto as pessoas que se envolvem nela. Emily M. Brown, LCSW, diretora de Terapia Key Bridge & Centro de Mediação, em Arlington, VA, trabalha com casais, indivíduos e famílias sobre as questões subjacentes no casamento, divórcio e traição. Brown categorizou os motivos para relacionamentos fora do casamento como sendo: para evitar conflitos, por falta de intimidade, vício sexual, personalidade dividida e fuga. O que se destaca nesse e em outros estudos é que a infidelidade é fruto da insatisfação pessoal e não necessariamente com o casamento, pois, nem sempre os relacionamentos extraconjugais são sinais de que o casamento é ruim.

Em alguns casos, os cônjuges podem aparentar satisfação, mas a infidelidade acontece por causa de sua própria baixa auto estima, para evitar conflitos habituais ou por medo da intimidade. A insegurança diante de uma mudança na vida, como se tornar um pai ou mãe ou mesmo a idade também podem fazer com que a pessoa procure um caso como uma auto afirmação.

Também a rotina estabelecida pelo comodismo, sem planejamento a dois, pode reforçar o sentimento de insatisfação no cônjuge inseguro, favorecendo a carência que pode levá-lo ao engano de buscar em outro par o que acredita não possuir ou não ter capacidade de desenvolver em casa.

Compreende-se, dessa forma, que uma maneira eficaz de evitar um caso extraconjugal seja cuidar de si mesmo, de sua auto estima, seu equilíbrio emocional. A atração por outra pessoa pode acontecer, o que não justifica entregar-se a ela, afinal, a infidelidade conjugal provoca grande impacto emocional sobre a vida das pessoas, sejam elas traídas ou traidoras.

Amando-se, estando bem consigo mesmo, a pessoa está apta a amar e multiplicar amor e compreender o quanto é importante cuidar da relação com o cônjuge. O relacionamento a dois é uma construção diária que se inicia e se estende pelo amor, mas que necessita de outros pilares para manter-se, como: a amizade e o respeito. A amizade pressupõe a compreensão do outro em suas dificuldades, o carinho e desvelo com que se dedica a viver bem num relacionamento de tamanha intimidade. O respeito então se manifesta na preocupação de considerar as diferenças na maneira de agir e pensar do outro.

Nesse sentido, o que se evidencia é o diálogo franco pelo qual os cônjuges busquem o entendimento, compreendam ideais distintos e cheguem a um acordo que satisfaça a ambos. A partir disso será possível criar rotinas saudáveis adaptáveis à vontade dos dois e, consequentemente, promover a harmonia familiar.

Pessoas equilibradas, lar edificado, relação de amor, amizade e respeito terão por fruto casais que compreendem que a vida tem muito mais sentido quando pautada na alegria e no prazer de ser para o outro o que deseja para si mesmo.

Nesse contexto, o engodo da infidelidade deixa de ser uma opção!

Como superar o ciúme




Em medidas razoáveis, o ciúme pode não causar problemas. Muitas pessoas até acreditam que quem ama sente ciúme. Porém, o que acontece é que o sentimento de zelo e cuidado está longe de ser considerado ciúme, pois este é o resultado da posse que um indivíduo tem pelo outro. A posse é uma ilusão e por isso causa dores e destrói relacionamentos. Ela atrapalha a relação entre duas pessoas, pois impede que o respeito e a confiança façam parte da convivência. Por tudo isso é de grande importância evitar o ciúme. Ele é destruidor, adoece a emoção dos envolvidos e em alguns casos pode até levar à tragédia. E como dizia Osho, “o homem ciumento vive num inferno”.

Quando o amor é estimulado, o respeito e a confiança passam a fazer parte da vida do casal. Evitar o ciúme é papel de todos, pois ele sempre surge nos momentos mais diversos e basta um estímulo para que ele tome espaço e ganhe força. É possível evitar que isso aconteça, mas tem que existir força de vontade e uma consciência apurada. Que tal deixar de defender que ciúme é bom e tirá-lo das suas relações? O cuidado faz bem, o ciúme traz infelicidade. Veja como fechar as portas para o ciúme e não cair nas suas armadilhas.

Ninguém é de ninguém.
É de grande importância entender isso. Os indivíduos se relacionam para compartilhar experiências e, juntos, aprender a desenvolver as virtudes e vivenciar o amor. Ao se relacionar, ninguém passa a ser de ninguém. O outro é uma pessoa única e merece ser respeitada no seu espaço e nas suas escolhas. Quando alguém acredita que tem a posse de outra pessoa, ela passa a acorrentá-la em sentimentos ruins. A cumplicidade desaparece e a harmonia também. Veja o outro como parceiro e não como propriedade. Tendo essa consciência será mais fácil combater que o ciúme envolva o relacionamento e consiga destruí-lo.

Confie.
Se você escolheu alguém para amar e conviver, comece confiando nele. Quando existe confiança, o ciúme não tem onde se instalar.

Mantenha o diálogo.
Sempre que houver alguma dúvida, converse. Onde existe o diálogo, existe confiança. Ele também desfaz qualquer mal-entendido e aumenta a cumplicidade.

Não dê ouvidos às fofocas.
Fofoca é um comportamento que prejudica todo tipo de relação. Elas potencializam as ilusões provocadas pelo ciúme. Fuja delas e procure antes de tudo o diálogo.

As dicas apresentadas são de grande ajuda para quem deseja “prevenir” este mal. Mas também ajuda quem já sofre com as consequências dele. Segundo a psicóloga Marina Vasconcelos, “é preciso reaprender a relacionar-se sem o controle e libertar-se da angústia da dúvida para experimentar o prazer de um relacionamento saudável, onde ambos possam compartilhar momentos de tranquilidade, sem ter que abrir mão de sua individualidade ao mesmo tempo.” Afinal, tudo que se espera de uma relação é paz e harmonia.

Como quebrar o ciclo da raiva





















A raiva é uma emoção prejudicial à saúde, seja ela emocional, mental ou física. Segundo o estudo promovido pelo Centro Médico Cedars – Sinai e pela Southern California University, a raiva causa efeitos no fluxo sanguíneo, sendo prejudicial à cabeça e ao coração. Além disso, novos estudos feitos pela classe médica em todo o mundo têm provado que ela causa também mudanças na velocidade dos batimentos cardíacos, podendo causar arritmias no futuro. Além disso, existem os problemas gastrointestinais, tensão, aumento do risco de derrames e outros.

Mas os problemas gerados pela raiva não ficam apenas na esfera física. A raiva provoca outros males como estresse, isolamento, infelicidade, dentre outros. Uma pessoa que experimenta esta emoção com frequência tende a magoar os outros, causando o afastamento das pessoas que ama. Os relacionamentos se tornam mais difíceis, sejam eles amorosos, familiares ou sociais. Realmente é fácil perceber como a raiva pode tornar a vida mais difícil.

Mas será que é possível evitar que ela faça parte das nossas atitudes? Com certeza sim, afinal, somos seres passíveis a mudanças e mesmo que o comportamento seja adotado há anos, existem ferramentas que podem ser utilizadas para nos ajudar. É importante manter a calma na hora da raiva e adotar certas posturas para que ela seja controlada.

Um passo de cada vez.
Ninguém muda da noite para o dia. Não adianta exigir que uma pessoa seja controlada e paciente repentinamente. É necessário ir com calma e começar a mudar aos poucos. A reflexão também é muito útil. Se você começar a refletir nos males que a raiva produz, sentirá o desejo de mudar. Faça tudo com paciência e plante em você as sementes para que elas germinem com firmeza e dê bons frutos.

Paciência é essencial.
Os raivosos não têm paciência, isso é lógico. Portanto, para quebrar o ciclo da raiva é necessário começar a exercitar a paciência no dia a dia. Para isso existem várias técnicas como meditação, visualizações, relaxamento, alongamento e outras que podem ser feitas em casa mesmo. Pratique a paciência no dia a dia, como na espera de uma fila, no trânsito, no supermercado. Alimente sua vida com bem-estar para que nos momentos críticos os rompantes de raiva sejam cada vez menores.

Siga o exemplo do Mestre.
O Mestre nos dizia para fazermos aos outros o que gostaríamos que fizessem conosco, não é mesmo?! Pense no seu próximo e mesmo que ele seja o agressor, mentalize mais uma vez o Mestre nos dizendo que “quando nos baterem numa face, ofereçamos também a outra”. Não há exemplo melhor que esse.

Enfim, é necessário um trabalho diário de lapidação interior e força de vontade. Muitas pessoas alegam que não têm controle sobre a raiva e até procuram ajuda de profissionais. Isso é muito importante, pois toda ajuda é bem-vinda. A verdade é que todos querem ser pessoas melhores e para isso estão aqui neste mundo. Porém, devemos fazer a nossa parte. Devemos aceitar a responsabilidade de cada um na melhoria do nosso próprio comportamento, para que possamos ser exemplo para as pessoas que nos rodeiam.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ORANDO POR SEU MARIDO



No capítulo anterior aprendemos a missão da submissão e como ela está intimamente relacionada à oração. Conheço o poder que a oração tem em um casamento. Quando meu marido e eu nos casamos, passamos por um período de ajustamento terrível e doloroso. Nós dois trazíamos muita bagagem dos nossos passados, e esperávamos que o outro satisfizesse as nossas necessidades e curasse as nossas feridas. 

Rapidamente nos sentimos derrotados e exaustos por não estarmos à altura de nossas próprias expectativas. Decidimos que era hora de procurar aconselhamento. Quando o primeiro conselheiro se mostrou incapaz de nos ajudar, procuramos outro, e assim sucessivamente. Finalmente, nos vimos sentados do outro lado da mesa de um pastor idoso que cruzou as mãos, reclinou a sua cadeira e soltou um profundo suspiro. Ele nos disse que Deus teria que consertar nossos corações separadamente e então costurá-los juntos outra vez. Fiquei estarrecida. Eu estava procurando por uma solução rápida e fácil. Pensei: Vamos lá Pastor, dê-nos um método em três etapas para a felicidade. Ele não tinha respostas fáceis, e eu saí sentindo-me totalmente sem esperança.

Naquela noite fiquei pensando no que ele nos tinha dito. “Deixem que Deus conserte seus corações separadamente e depois Deus os costurará juntos outra vez”. Como Deus poderia fazer isso? Nosso casamento era um desastre. O amor tinha sido substituído pelo frio silêncio. O romance tinha sido substituído por uma convivência embaraçosa. Ambos estávamos entorpecidos pela amargura e pelo ressentimento. Será que não seria melhor desistir? Com certeza um outro homem me trataria melhor, entenderia meus sentimentos e satisfaria as minhas necessidades.

Foi quando Deus penetrou em meu coração com uma simples ordem: “Ore pelo Art”. Orar? Eu tinha estado orando. Será que Deus não tinha ouvido meu clamor sobre tudo o que precisava de conserto no coração do meu marido? Eu tinha longas listas que apresentava a Deus e ao Art regularmente. Ficava esperando que um raio vindo do céu o atingisse e mostrasse como estava errado. Tenho certeza de que ele pensava o mesmo a meu respeito. Pensei que Deus iria “consertá-lo”, mas ao invés disso Deus modificou o meu coração. Agora, quando oro pelo meu casamento, na maioria das vezes oro para que Deus me dê a atitude correta no coração e a capacidade de respeitar o meu marido em qualquer circunstância.

Em seu best-seller, The Power of a Praying Wife, Stormie Omartian nos conta suas experiências sobre como a oração transformadora pode entrar em um casamento. Neste livro que fala do poder que há na vida de uma esposa que ora, ela escreveu:
Comecei a orar todos os dias pelo Michael (seu marido), como nunca havia orado antes. No entanto, a cada oração, eu tinha que confessar a minha própria dureza de coração. Mais tarde, percebi como estava magoada com ele e quanto rancor guardava. Não quero orar por ele. Não quero pedir que Deus o abençoe. Só quero que Deus lhe mande um raio (lhe soa familiar?) e lhe prove como tem sido cruel, eu pensava. Tive que dizer muitas e muitas vezes: “Deus, eu confesso o meu rancor em relação ao meu marido. Livre-me deste rancor”.

Aos poucos, comecei a perceber algumas mudanças em nós dois. Quando Michael chegava zangado, ao invés de reagir negativamente, eu orava por ele. Perguntava-lhe o que poderia fazer para melhorar as coisas. Ele me mostrava. A ira do meu marido foi se tornando cada vez menos freqüente e de mais curta duração. A cada dia, as orações construíam algo positivo. Nossa vida ainda não é perfeita, mas nós já percorremos um longo caminho. Não tem sido fácil, mas estou convencida de que o esforço necessário para andar no caminho de Deus é compensador.1 Eu acredito no poder da oração, segundo as Escrituras, tanto para mim como esposa, como para o meu marido. Se você não tem certeza de como começar a orar pelo seu casamento, aconselho que siga o exemplo de Stormie, começando a orar como ela.

Deixe-me oferecer-lhe uma última palavra de incentivo sobre o poder da oração em um casamento. Jamais conheci um casal que orasse junto regularmente, que não tivesse um casamento saudável. Não estou falando das orações padrão, aquelas que são decoradas. Não, estou falando de um casal que se coloca de joelhos, os dois juntos, perante o trono dos céus, e assim cada um abre o seu coração diante do Deus do universo. A atitude de orar juntos desta maneira costurará os dois corações como nada mais poderá fazê-lo. Se você nunca orou com o seu marido, comece com orações simples, curtas, e peça a Deus que lhes mostre como crescer nesta área em unidade. Se o seu marido se sente desconfortável orando em voz alta, então comece perguntando se vocês poderiam ajoelhar-se juntos e orar em silêncio. Então, peça fervorosamente a Deus que dê ao seu marido a coragem, e a você a sabedoria, para saber como incentivá-lo nesta área.

Todas as pessoas parecem estar procurando uma alma gêmea. Ouço falar de muitos casais que se separam porque decidiram sair e encontrar as suas almas gêmeas. Minha amiga, o ato de um casal orar junto transformará o seu relacionamento e fará dos dois verda¬deiras “almas gêmeas”. Não quero fazer promessas neste livro, mas esta eu faço sem reservas: um casal que ora unido, permanece unido.
Construindo o Seu Relacionamento – Escreva orações per¬sonalizadas à maneira das Escrituras para o seu marido hoje. Use aquelas apresentadas neste capítulo para ajudá-la a co¬meçar. Ore por ele freqüentemente.
Pensamento Para o Dia – Jamais conheci um casal que orasse junto regularmente, que não tivesse um casamento saudável.

Lysa TerKeurst – Trecho tirado do Livro Cative o coração Dele